MP discute RN Contra as Drogas

Na tentativa de promover uma articulação interinstitucional de combate ao uso, sobretudo indiscriminado, de drogas lícitas e ilícitas, o Ministério Público do Rio Grande do Norte participou da reunião do Projeto “RN Contra as Drogas”, na manhã desta quarta-feira (24), no prédio da Procuradoria Geral de Justiça. Estiveram presentes representantes do Unicef, do governo, da saúde, da educação e da sociedade civil que discutiram a prevenção, o combate e o tratamento de usuários de drogas no Rio Grande do Norte.

Entre as explanações, Tati Andrade, do Unicef, apresentou uma proposta da rede de atenção ao dependente químico. Durante a discussão, o Procurador-Geral de Justiça, Manoel Onofre de Souza Neto buscou lembrar a preocupação com campanhas e mais campanhas que são sugeridas e nem sempre trazem resultados. “É importante ter foco e ações direcionadas para tornar nossa discussão mais efetiva. Vamos qualificar uma discussão e encaminhar a temática da melhor maneira possível, equacionando ações e tornado-as consequentes”.

O Promotor de Justiça Leonardo Dantas Nagashima, coordenador do CAOP da Infância e Juventude, falou em nome do Ministério Público sobre o alinhamento estratégico discutido internamente na semana anterior. “Precisamos passar a pensar no que podemos fazer de diferente. Temos que saber como atuar e como fazer a diferença. Nós temos que pautar ações daqui pra frente e não sermos pautados por elas”. Ele acrescentou que é preciso reflexões técnicas sobre esses dados.  

Questionado sobre a pretensão da discussão, complementando a ideia do Procurador-Geral de Justiça, o Promotor de Justiça indicou a importância da atuação em diversas áreas. “Normalmente as ações são pontuais, mas a ação interinstitucional é essencial. Temos que atuar de forma repressiva. Não adianta atuar isoladamente em relação ao usuário, ele vai ter contato com traficante novamente. Queremos fortalecimento da família, do sistema de assistência social, da saúde, enfim, todas as áreas que compõem e podem prevenir e combater as drogas”. Segundo ele, o que traduz esse projeto é a tentativa de fortalecimento de todas as instituições. “Não queremos ser mais um projeto. Queremos algo que ultrapasse a audiência pública”, complementou.

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