Vale e Chapada do Apodi têm áreas de risco vistoriadas pela Defesa Civil e bombeiros


O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Apodi realizaram durante todo o dia de ontem levantamento e a vistoria das áreas de risco do município de Apodi.

O estudo tem o objetivo de identificar os principais pontos de risco na Chapada, Vale do Apodi e nas áreas periféricas da cidade. Com essas informações será possível prevenir tragédias ambientais e elaborar um plano de contingência, para reforçar a atuação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

O levantamento está sendo feito pelo coordenador da Defesa Civil de Apodi, Marcílio Reginaldo, tenente-coronel Josenildo Acioli Bento e do major e comandante do Corpo de Bombeiro de Mossoró, Franklin Araújo de Souza, outros bombeiros e membros da Defesa Civil apodiense.


A comissão percorreu vários pontos considerados de risco como a Baixa do Caic no Bairro de Lagoa Seca, Barragem de Santa Cruz, comunidades rurais da Chapada, Vale e o rio Apodi e verificaram os problemas para o relatório que será encaminhado ao comando-geral do Corpo de Bombeiros e para a governadora Rosalba Ciarlini para evitar prejuízos maiores, caso a região venha a sofrer uma enchente.

No Vale do Apodi, os alagamentos são provocados também por obstrução do leito natural do rio, mas não devido à morte da mata ciliar e sim pela reação natural. Muitos dos moradores da várzea não deveriam ocupar as áreas, por ser leito natural do rio Apodi/Mossoró.

Outro possível prejuízo anotado pelo coordenador da Defesa Civil, especificamente nos anos de 2008 e 2009, se volta para a região da chapada. "Ficou tudo abrejado e os animais ficaram doentes e as plantações morreram. Em 2010, o prejuízo foi por ter havido pouca chuva", comenta Marcílio Reginaldo.

Prefeita destaca importância da antecipação 

Para a prefeita de Apodi, Goreti Silveira Pinto (PMDB), este levantamento feito em conjunto Defeso Civil e o Corpo de Bombeiros é muito importante para o município.

"Esse levantamento vai nos dar um mapa real das áreas de risco. Assim, em casos de emergência que necessitem da intervenção deles, o trabalho fica mais fácil porque já conhecem o local e sabem como proceder", comentou a prefeita de Apodi.

Segundo Marcílio Reginaldo, a situação de Apodi está tranquila e sob controle, mas é bom que os produtores rurais fiquem atentos, pois a conclusão do levantamento garantirá a orientação da população sobre quais medidas tomarem.

"A Defesa Civil do município tem realizado um agora, vamos monitorar as áreas de risco e vamos orientar as pessoas para que saibam como agir em situações de perigo com a chegada das chuvas", disse 

"Ao conhecer os riscos, será possível fazer um trabalho de prevenção para que os acidentes não aconteçam. Também faremos um plano de contingência, para sabermos como devemos trabalhar caso ocorra algum desastre", garantiu o tenente-coronel Acioli Bento, que pretende concluir o relatório dentro dos próximos dias.

O município de Apodi conta com mais de 100 comunidades rurais e uma área geográfica de 1.600km, e 900km de estrada carroçável. Dos cerca de 35 mil habitantes apodienses mais da metade mora na zona rural.

Em Apodi, dois fatores podem gerar risco a população: o excesso de chuva com a consequente dificuldade de escoamento da água proveniente desta chuva no Vale e Chapada, e o alagamento  do rio Apodi.

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